quarta-feira, 24 de julho de 2013


Como eram os vegetarianos nas civilizações antigas.



    Por volta de 3200 AC, o vegetarianismo foi adotado no Egito por grupos religiosos, que acreditavam que a abstinência de carne criava um poder k armico que facilitava a reencarna ção.
Na China e Japão Antigos (s éculo III, AC), o clima e os terrenos eram prop ícios a pr ática do vegetarianismo. O primeiro profeta-rei chinês, Fu Xi, era vegetariano e ensinava as pessoas a arte do cultivo, as propriedades medicinais das ervas e o aproveitamento de planta ções para roupas e utensí lios. Gishi-wajin-den, um livro de hist ória da época, escrito na
China, relata que no Japão não existiam vacas, cavalos, tigres ou cabras e que os povos viviam das planta ções de arroz, do peixe e dos crust ácios que apanhavam. Muitos anos mais tarde, com a chegada do Budismo, a proibi ção da ca ça e da pesca foi bem recebida pelas popula ções japonesas.
    Na Índia, animais como as vacas e macacos foram adorados ao longo dos anos por simbolizarem a encarna ção de divindades. O rei indiano Asoka, que reinou entre 264-232 AC, converteu-se ao Budismo, chocado com os horrores das batalhas. Ele proibiu os sacrifí cios animais e o seu reino tornou-se vegetariano. A Índia, ligada ao Budismo e Hinduí smo,
religiões que sempre enfatizaram o respeito pelos seres vivos, considerava os cereais e os frutos como a melhor forma (mais equilibrada) de alimentar a popula ção. Juntamente com estas pr aticas religiosas, certos exercí cios, como o Yoga, associaram-se ao não consumo de carne, para alcan çar a harmonia e ascender a n veis espirituais superiores.
    Para os povos celtas e aztecas, intimamente ligados a natureza, a
carne era reservada para grandes ocasiões: as festas que serviam para
estreitar os la ços sociais e ligar o mundo humano ao dos deuses pagãos.
De resto, quando não estava ligado ao sacrif ício, o consumo de carne dependia da ca ça. Apenas a ca ça escapava a l ógica do sacrif ício, mas no
sistema de valores da cultura celta era uma atividade marginal.

FONTE: Introdução ao Vegetarianismo
2a edição, Setembro de 2005
Edição e distribuição: galaxia-alfa.com
http://www.centrovegetariano.org
ISBN 972-8967-15-2


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