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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


Entrevista: Gerson Luiz (Parte 2).

    Vamos para a segunda parte da entrevista com o vegetariano, quase vegano Gerson Luiz do blog "Eu Vegetariano".



5. Mencionei seu blog na pergunta anterior. O "Eu Vegetariano" é bem interessante com suas notas sobre seu dia-a-dia. Da onde surgiu  a ideia de fazê-lo? Você costuma postar sempre? O que mais gosta de escrever?
Bom, o blog "Eu Vegetariano" é meu álbum de notas, a ideia junto com a vontade surgiu  nos meus primeiros dias de pesquisas na internet  a respeito do vegetarianismo na fome por novas informações, me deparei com milhares  de web sites, blogs, páginas e etc sobre o assunto, e todos com muitas informações realmente necessárias, mas sentia falta de compartilhamentos de experiências, dos novos e/ou velhos no vegetarianismo, pois acredito que na teoria é uma coisa, na prática é outra, e era exatamente isso que procurava, os relatos dos muitos na vida real colocando em prática a teoria. 
Então acredito que como eu, os simpatizantes que desejam optar pelo veg(etari)anismo quando buscam por mais informações, procuram sim, experiências de vida de quem vive na prática toda teoria lida em todos outros sites nos assegura de uma certa maneira que não estamos sozinhos e que é possível sermos veg(etari)anos de verdade sim. Posto e pretendo postar sempre que puder  e quando houver notas de experiências, é isso que gosto de escrever, compartilhar.

6. Fiquei encantada com o seu "Santuário Lar Doce Lar". Que animais você tutela e como é cuidar deles?
É um sonho meu desde então, a paixão pelos animais tornou-se mais intensa e completa, conscientizado-me com a realidade de  nossos animais, faz com que o desejo em protegê-los e se pudesse acolher todos eles em meu santuário seja cada vez maior, mas o meu pequeno "Lar Doce Lar" não passa do quintal de casa da minha mãe, mas mesmo nesse pequeno espaço resolvi tutelar os dois pintinhos, a pata Lili e junto com minha mãe em casa temos um cachorro (Branquinho) e mais oito gatos. Adoraria morar em uma fazenda e adotar muitos outros, no entanto faço o melhor que posso mesmo que por um, dois, é melhor do que não fazer nada por nenhum. 
Cuidá-los como veg(etari)ano é diferente, é uma felicidade extremamente grandiosa em ver a maneira em que eles nos olham, o carinho, gratidão e amor em seus olhos. Isso é gratificante.



7. Você costuma ler, pesquisar e se informar sobre a causa animal em geral? Em quais fontes?
O máximo possível no pouco tempo que me resta. As fontes variam, livros, revistas, vídeos, documentários, internet. Informação nunca é demais.

8. O que costuma fazer para preservar o meio ambiente?
Uso sustentável e consciente dos recursos que a natureza nos oferece, respeitando sempre tudo e a todos que fazem parte dessa grande família. Mas como referência de uso consciente levo muito a sério o respeito com o uso da água, a preservação do verde e consequentemente a dos animais.

9. Na cidade em que você mora participar de algum grupo de ativismo sobre a causa?
Infelizmente ainda não, na minha cidade mesmo tenho conhecimento de apenas 3 vegetarianos declarados  contando comigo e o ativismo passa longe de se tornar concreto de maneira prática na cidade. Faço-me particípio em grupos em redes sociais apenas, pelo menos por enquanto.

10. Deixe uma mensagem para àquelas pessoas  que ainda não se atentaram para a causa animal.
"Tudo que vive é teu próximo". (Mahatma Gandhi)
É, eu sei que o que vemos todos os dias. Várias pessoas sendo mortas pelos seus próprios irmãos, não é um bom exemplo de amor ao próximo, nem mesmo a sua própria espécie, mas aos que não matam outras pessoas é sensato pensar no seu próximo como tudo que vive. Não é nosso direito cessar a vida, principalmente de quem nunca nos fez mal algum. Deixo essa pequena mensagem de Chico que expressa singelamente o que sinto.

  

Quero agradecer ao Gerson Luiz pela simpatia e pela disponibilidade em participar dessa pequena entrevista que tem como objetivo dizer à pessoas que não é tão difícil assim como dizem e que quando se quer podemos estender nossa compaixão não apenas para animais fofinhos que o homem domesticou, mas para todas as espécies.
  
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terça-feira, 28 de janeiro de 2014


Entrevista: Gerson Luiz (Parte 1).


Nome: Gerson Luiz
Idade:26
Cidade/ Estado/ País: Serra do Mel-RN/ Brasil
Estado Civil: Noivo
Profissão: Universitário (Pedagogia)
Vegetariano desde: 08/01/2013- vegetariano e 3 meses em transição para o veganismo.
Redes Sociais: 




1. O que significa veganismo para você?
Resumiria em poucas palavras, porém, simplesmente significativas a mim: ideologia relevante em um senso justo de direito a vida, respeito por mim e aos animais como irmãos em nossa única casa por hora, amor recompensado pela criação divina em minha consciência.

2. Como você descobriu o vegetarianismo e como depois foi a sua transição para o veganismo? O que foi mais complicado? Conte-nos sua experiência.
Já havia ouvido falar sobre vegetarianismo antes, mas não dava a mínima importância, no entanto em 2012 a 2013 tive a oportunidade de conhecer três amigas que são vegetarianas (e também não tinha conversado a respeito com elas) durante um encontro com muitos jovens de outros Estados em Natal/RN, pude conhecer um maior número de vegetarianos e haviam ficado sem almoçar no primeiro dia do encontro  porque a equipe da cozinha não havia preparado antes, foi então que minhas amigas (Nila, Karlla e Ana ) prepararam o almoço para eles. Foi nesse momento que me veio mil questionamentos à cabeça, era a primeira vez que me deparava com o fato veg(etari)ano real ali na minha frente, depois desse dia enchi elas de perguntas, e ao Google também, até que encontrei os vídeos "Terráqueos", "A Carne é Fraca", "Se os abatedouros tivesse paredes de vidro...", e outros tantos materiais disponíveis na internet, pois bem, depois nessas longas pesquisas resolvi imediatamente: "vou ser vegetariano", e assim fiz, li o máximo que pude um dia, no outro resolvi não comer mais carne de nenhuma espécie, deixei todas de uma vez, optei por ser Lacto-ovovegetariano até os nove meses, depois fui cortando os ovos e o leite, agora com esses cortes, inclusive derivados e produtos de origem animal e/ou testados  em animais nas pesquisas. Estou transitando para o veganismo. 
Nessa transição o mais complicado foi e é a aceitação  das pessoas em respeitar as escolhas do outro, mas no sentido dieta para mim foi mais difícil abandonar os ovos, o leite e seus derivados, o que complica imensuravelmente mais é encontrar produtos que não tenham traços de origem animal, mas com isso aprendi a ler melhor as informações acerca do que consumo.

3. Como sua família reagiu à sua escolha de abdicação de produtos de origem animal?
Respeito as escolhas de cada um sem questionamentos, mas nem sempre todos assim o fazem, e infelizmente fui e sou tachado de louco até hoje por alguns da família ao ponto de me mandarem comer capim, sem falar daquelas perguntas chatas que todos nós já sabemos, como por exemplo, e a mais chata: "o que você come?" Os mais próximos tentam respeitar da maneira que a capacidade em pensar a respeito lhes permite aceitar.

4. Dando uma conferida no seu blog li um post falando que será papai. Parabéns! A sua noiva é veg(etari)ana? Como será a alimentação do filho de vocês?
Obrigado. Infelizmente ainda não. Ela soube da minha escolha vegetariana antes de namorarmos, no entanto nunca quis impor isso como uma condição para que namorássemos e/ou até mesmo noivar, casar, e agora termos filhos. Desejo que a escolha e conscientização dela como a de todos que me conhecem seja  pelo meu exemplo, não por imposição minha. Mas é claro que essa conscientização com ela é mais intensa e constante, pois ela mesma me ajuda no preparo do meu cardápio vegetariano e gosta quando come também. Acredito que com o tempo ela se adapte melhor e ser veg(etari)ana seja uma escolha natural. Quanto ao nosso filho ainda estou em longas pesquisas a respeito de sua alimentação futura, mas acredito que nossa criança poderá escolher quando adulta se vai querer continuar em uma dieta veg(etari)ana, ou não, mas o máximo que puder fazer para que ele tenha uma alimentação e porque não dizer uma vida o mais vegana possível assim farei, respeitando é claro seus limites.


Para que a postagem não fique muito grande a segunda parte da entrevista será postada amanhã. Então não perca!

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