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quarta-feira, 18 de setembro de 2013


Leishmaniose Visceral Canina (Calazar).

    A leishmaniose visceral canina (LVC) ou calazar é uma doença causada pelo protozoário Leishmania infantum e transmitida pela picada do inseto chamado Lutzomyia longipalpis (flebótomo ou mosquito palha). Portanto, o calazar não é transmitido para o humano pelo contato direto com um animal doente, caracteriza-se por ser uma doença não contagiosa. Vale ressaltar que a transmissão do cão para o inseto só ocorre quando o parasitismo é cutâneo (pele).
    Os cães infectados podem ser assintomáticos ou sintomáticos. Os assintomáticos podem apresentar sorologia positiva e não apresentar sintomas aparentes da doença, já os sintomáticos manifestam a doença e precisam ser tratados. Os sinais apresentados pelos sintomáticos são inespecíficos e podem estar presentes em outras doenças. Lesões na pele, anemias, problemas oculares, hepatite etc. Não se pode diagnosticar um cão apenas por seus sinais clínicos.
    O diagnóstico é difícil, já que a leishmaniose mimetiza outras doenças, o veterinário precisa de alguns exames, como os sorológicos e a punção de medula óssea.  A alta prevalência na nossa região (Nordeste) requer medidas preventivas eficazes por parte da comunidade e por parte dos governantes.  O uso de colar repelente substituído a cada 6 meses; cuidados na limpeza do ambiente; uso de plantas repelentes de insetos, como a citronela; não realização de passeios crepusculares (final da tarde) e noturnos, já que esse é o horário de maior atividade do inseto; vacinação dos cães contra LVC. Medidas de controle do vetor (inseto) deveriam ser realizadas efetivamente pelo Governo, porém o método de prevenção adotado no Brasil é sacrifício dos animais positivos detectados apenas pelo exame sorológico. Tal método se demonstra ineficaz no controle da doença, pois os insetos continuam disseminando a doença e também existem outros animais que podem funcionar como reservatórios, como gatos e animais silvestres.  
    O tratamento de cães com LVC já é rotina em outros países e no nosso a consciência dos médicos veterinários e da população têm mudado a triste realidade de muitos animais. Os protocolos terapêuticos veterinários atuais oferecem boas possibilidades de cura clínica, baixo grau de recidiva da doença (cão adoecer novamente) e diminuição do parasitismo cutâneo. 
Cuide, trate com responsabilidade, procure um médico veterinário de confiança e dê uma chance ao seu amigo canino.
Esse texto foi construído com base em leituras acadêmicas da área.

"Minha cadela Pilanha foi tratada e está saudável."
                                   




Escrito por: AMANDA LUIZA OLIVEIRA DO NASCIMENTO
ALUNA DE MEDICINA VETERINÁRIA – FAVET (Faculdade de Veterinária da UECE)
E-mail: amandaluiza01@hotmail.com





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segunda-feira, 9 de setembro de 2013


Feliz dia do veterinário.


    À você profissional ou ainda estudante, futuro médico veterinário um muito obrigada de todos os animais que você cuidou com tanto amor e de todos os tutores dos nossos anjinhos que nos trazem alegria todos os dias. E principalmente obrigado à você veterinário que faz a diferença na sua profissão pelo zelo que tem por toda forma de vida animal, que não diferencia uma vaca, galinha, porco, de um cão ou gato, mas que entende que todos merecem o nosso respeito e atenção.
Linda profissão que escolhestes, lindas histórias de vida que passam em suas mãos, lindo bem que fazes todos os dias, lindo amor que carregas nos braços e cuidas com toda atenção.
    Em homenagem à todos vocês deixo aqui um poema de um autor desconhecido sobre o médico veterinário:

"Ser Veterinário não é só cuidar de animais.
É sobretudo amá-los não ficando somente nos padrões éticos de uma Ciência Médica.
Ser Veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser Veterinário é ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem.
É dedicar parte de seu ser à arte de salvar suas vidas.
Ser Veterinário é aproximar-se de instintos.
É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser Veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder tempo apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através dos animais, a si mesmo.
Ser Veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral de esterco.
Ser Veterinário é ter coragem de penetrar em um mundo diferente e ser igual.
É ter a capacidade de compreender gratidões mudas, mas, sem dúvida alguma, as únicas sinceras.
É adivinhar olhares, é lembrar de seu tempo de criança, é querer levar para casa todos os cães vadios sem dono.
Ser Veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida.
'Todos podemos nos formar em Veterinária, mas nem todos nós seremos Veterinários'. 


Autor Desconhecido.



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